Em decorrência do projeto OBSERVATÓR!O2016, foram coletadas aproximadamente 180 mil imagens sobre a Rio-2016 compartilhadas no Twitter antes e durante os Jogos. Nesse momento, inauguramos uma nova fase de pesquisa na qual estamos interessados em explorar formas automatizadas de reagrupar as imagens e remixá-las em novos produtos audiovisuais a partir de princípios e metodologias de Deep Learning, uma abordagem que vem ganhando destaque dentro de pesquisas empreendidas no campo da visão computacional.

DL e Rio-2-16

A produção e circulação de grandes volumes de imagens digitais nas redes sociais inauguram novas abordagens de pesquisa para disciplinas interessadas na prática criativa humana. Se, por um lado, o acesso a esse vasto repertório imagético é facilitado pelos avanços em tecnologias de coleta e armazenamento de dados visuais, por outro lado, o acesso em si não é suficiente para propor problemas de análise e síntese de imagens. Volumosas coleções de artefatos visuais justificam a urgência de se explorar mecanismos inteligentes capazes de identificar e agrupar imagens não apenas a partir de seus metadados textuais, mas principalmente a partir de princípios e metodologias da visão computacional.

Nesse sentido,, concebemos o site OBSERVATÓR!O2016 - Experiências em Deep Learning que apresenta três propostas: Mosaico da Tocha, Globo de Vídeos e Impressões Sonoras. Ao apresentar os resultados audiovisuais das imagens da Rio-2016 queremos, dentre outros objetivos, problematizar a relação entre tecnologia e arte, mais precisamente no que diz respeito a aspectos de autoria e criatividade.

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